sexta-feira, 31 de julho de 2009

Concertos com entrada livre


Não me falem, nunca mais na minha existência humana e pragmática, em "concertos com entrada livre". Dá-me arrepios só de escrever, quanto mais ouvir dizê-lo. E para quem ainda acredita em fãs ou seguidores ou admiradores, é para esquecer. É para esquecer qualquer tipo de aproximação a alguma área em que estão a deixar entrar livremente. O povinho português não me consegue surpreender mais, nem nestas situações, mas realmente tive de me admirar. Républica das Bananas não, Républica do "é de borla, vamos pa fêta! vamos pa fêta da música!". Quer dizer, o inicio está marcado para as 21h30, mas uma pessoa tem de ir para lá ás 18h (e e...) se ainda quiser entrar, porque para arranjar um lugarzinho que dê para ver para o palco (sim, sou pequenina, tenho "special needs" como os Placebo...), é melhor marcar presença lá para as 14h! Só falta mesmo levarem o cestinho do piquenique, a toalhinha aos quadradinhos vermelha e branca e esperar que o Tony Carreira entre em palco. E depois quem é que se vê lá dentro, todas contentes e saltitonas a mexer os lábios como quem canta as musiquinhas todas de cor e salteado? As miúdas de 13, 14 aninhos, com carteirinha ao ombro, penteadinhas pela cabeleireira da mãezinha, com preocupação para não se sujarem e sempre com o sorrisinho pepsodente para quando o camara man se lembrar de as filmar. Os inteligentes da Câmara (que por acaso até era a Câmara da Maia), lembraram-se que haviam de proporcionar concertos com entrada gratuita no complexo desportivo, ou seja, metade das pessoas que tinham interesse em entrar, ficaram cá fora. E para que ninguém pudesse reclamar: ecrãzinho gigante ao fundo da rua, para que "pessoas normais", como eu, não perdessem o concerto, apesar de tudo. Foi agradável. Vi Rita Redshoes sentada num passeio e a ouvi-la do lado de lá do muro. E agora, era ou não era muito mais inteligente pagar 5 euritos pelos bilhetes e evitar situações destas? O verão não é só para os emigrantes virem matar saudades do país de origem e falar francês macarrônico. Ah, e ainda andei a pé ao frio porque não havia lugar pertinho para estacionar o carro. Quero o livro de reclamações, por favor. Odeio andar de um lado para o outro e, ainda por cima, quando aquilo que quero fazer não se verifica. Depois, admiram-se com o facto de estar práticamente a dormir quando tento ver um filme quando já passa da meia-noite.


P.Sawyer*

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Era tão simples se assim fosse...


"Quando minha moeda deito ao poço longo e profundo, sinto o desejo a preceito do que mais quero no mundo" in Feira Medieval de Caminha.
P.Sawyer*

terça-feira, 21 de julho de 2009

bing.com


Para quem não conhece, o Google já tem concorrência à altura, pelos vistos... e para quem pretende aniquilar o "monopólio" da EDP, peço desculpa, do Google agora tem uma boa maneira de o conseguir (adoro esta expressão de "monopólio" de qualquer coisa.. alguma vez teria de a usar!). Não esitem e pesquisem neste novo motor de busca da microsoft, por exemplo, a palavra "merda". Vão ver como é muito mais eficaz e verdadeiro que o Google (não tem nada que enganar, se tiverem a mesma sorte que eu, o Partido Socialista aparece logo no 4º elemento de pesquisa... muito LOL!).


P.Sawyer*

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Foi há quatro décadas

Foi há quatro décadas. Bonito ver o tempo passar e imaginar que muitas das pessoas que viviam alegremente em pleno 1969 não tiveram a oportunidade de ver a trasmissão em directo (a preto e branco, claro está..), uma vez que as televisões eram raras. Hoje, se ligarmos a televisão, somos completamente aniquilados por informação atrás de informação sobre o ponto de viragem que foi para toda a humanidade a viagem lunar e o seu sucesso. Politicamente, criativamente, filosóficamente, socialmente e mais que tudo humanamente e espacialmente. Percebo a pertinência do feito e acho optimo vangloriarem-se como se não houvesse amanhã. E... muitos anos e séculos antes do homem imaginar que iria andar aos saltinhos em território lunar, existiam senhores, valentes e destemidos, que sem conhecimentos ciêntificos exactos (e muito menos correctos) aventuravam-se pelos mares sombrios, na tentativa de descobrir novos territórios (no planete Terra) e novas formas de lá chegarem. Hoje somos o que somos e conhecemos o q conhecemos ás custas desses navegadores e comandantes. Não me venham falar em Homens lunares quando faz este ano 900 anos do nascimento do primeiro rei de Portugal: D. Afonso Henriques. Ah! E a cidade berço está tão empenhada na sua comemoração, que agora quem vai comprar pãozinho, leva-o dentro de um saquinho com um texto muito bonito alusivo ao Afonsinho. Muito criativa a senhora vereadora da câmara de Guimarães. Então e ontem, nas jornadas televisivas do grande empacto que o Homem na Lua teve, foi feita uma questão interessante a uma das entrevistadas de um programa qualquer que estava a dar na RTP2: "Se tivesse que apontar um objecto que instantaneamente lhe faça lembrar a lua, qual seria?". Achei piada, e até eu respondi à pergunta, de forma bastante rapida até...o Omega Moon Watch do meu pai e a colecção do Tintin do meu tio Adriano.



P. Sawyer*

sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Hi! We are Placebo from London..."









"...and we came in peace!"

P. Sawyer*