Foi há quatro décadas. Bonito ver o tempo passar e imaginar que muitas das pessoas que viviam alegremente em pleno 1969 não tiveram a oportunidade de ver a trasmissão em directo (a preto e branco, claro está..), uma vez que as televisões eram raras. Hoje, se ligarmos a televisão, somos completamente aniquilados por informação atrás de informação sobre o ponto de viragem que foi para toda a humanidade a viagem lunar e o seu sucesso. Politicamente, criativamente, filosóficamente, socialmente e mais que tudo humanamente e espacialmente. Percebo a pertinência do feito e acho optimo vangloriarem-se como se não houvesse amanhã. E... muitos anos e séculos antes do homem imaginar que iria andar aos saltinhos em território lunar, existiam senhores, valentes e destemidos, que sem conhecimentos ciêntificos exactos (e muito menos correctos) aventuravam-se pelos mares sombrios, na tentativa de descobrir novos territórios (no planete Terra) e novas formas de lá chegarem. Hoje somos o que somos e conhecemos o q conhecemos ás custas desses navegadores e comandantes. Não me venham falar em Homens lunares quando faz este ano 900 anos do nascimento do primeiro rei de Portugal: D. Afonso Henriques. Ah! E a cidade berço está tão empenhada na sua comemoração, que agora quem vai comprar pãozinho, leva-o dentro de um saquinho com um texto muito bonito alusivo ao Afonsinho. Muito criativa a senhora vereadora da câmara de Guimarães. Então e ontem, nas jornadas televisivas do grande empacto que o Homem na Lua teve, foi feita uma questão interessante a uma das entrevistadas de um programa qualquer que estava a dar na RTP2: "Se tivesse que apontar um objecto que instantaneamente lhe faça lembrar a lua, qual seria?". Achei piada, e até eu respondi à pergunta, de forma bastante rapida até...o Omega Moon Watch do meu pai e a colecção do Tintin do meu tio Adriano.
P. Sawyer*
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