quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Momento "Bridget Jones"


Sou de momentos. Somos de momentos. E o que dizem é verdadeiro: o que fica não é a tristeza ou a felicidade, não é o sorriso ou o choro, não é o abraço ou o "estaladão" mas sim o momento em que todas essas coisas aconteceram. Há momentos em que estamos me êxtase puro, outros em que estamos de neura (e aqui normalmente o dia começa logo pessimamente, mal abrirmos os olhos e olhamos para o despertador), outros em que estamos em estado delirante e nada nos vai fazer deprimir, nem mesmo o facto de ter de aturar shopping's em vésperas de Natal, e tmabém há aqueles momentos em que estamos "offline", estamos desligados do mundo, estamos com a cabeça do tamanho dos Clérigos, estamos a deprimir o nosso estado deprimente e a convencermo-nos de que a vida é bem melhor quando se está enfiada na cama, a ver televisão (os mil episódios repetidos de Brothers & Sisters e de Desperate Housewives), com o pijama mais piroso que foi oferecido no Natal passado pela Tia Avó que nem o nome sabemos, rodeados por gomas, chocolates, leite condensado, bába de camelo, com o telemóvel em cima da mesinha da cabeceira à espera que se passe alguma coisa, que toque, que dê sinal de vida, e nada. Nada vezes nada. As revistas já não têm nada de novo, já vimos todas as cusquices que havia para ver. Ah, talvez lenços de papel espalhados pela cama, nunca se sabe onde tanta emoção poderá levar-nos. A chuva e o frio fazem mesmo com que seja real o facto de estarmos "teóricamente bem" e para completar a festa, só falta mesmo o fantástico clássico da Celin Dion: "All by myself". E temos de acompanhar a Celine e berrar bem alto o quanto estamos: "ALL BY MYSELF, DON´T WANT TO BE!!". E aqui temos o verdadeiro momento "Bridget Jones". E nada de tretas porque todos nós já tivemos o nosso! (não vamos exagerar, e para quem conhece a cena do filme, claramente que as nossas mães deixavam mensagem no atendedor de chamadas e não estariamos assim tão desesperados).
* Guilty... =)

P.Sawyer*

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"A rapariga que perdeu o coração"


Margarida Rebelo Pinto imortalizou a frase, e nós rezamos para que no dia em que perdermos o coração que não seja porque ficou preso no fundo do mar, como um navio naufragado, mas que seja para se perder no imenso amor que o coração de outra pessoa, tão genuinamente e generosamente, emana por nós. E no dia em que o coração se perder sem vontade de o voltarmos a encontrar, é sinal que a felicidade bateu à porta e que está na altura de tomar grandes decisões. Ontem, hoje e amanhã, vamos fazer história nas nossas vidas.


=)


P.Sawyer*

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

É só de mim?


É só de mim ou será que há mais alguém que não sente o nariz nem as mãos quando se aventura a sair de casa pelas 8 da matina?!? Isto devia ser proíbido, devia ser decretado "estado de catástofe", correndo o risco de ficarmos todos congelados e em modo "bonequinho de neve" (e aposto que se atingissemos este modo, não iam faltar meninos traquinas ansiosos por colocar cenouras nos nossos narizes! LOL). E como eu não quero encontros de 1º grau com possiveis meninos e suas cenourinhas, prefiro acreditar que o dia vai passar a correr e que quando eu der por ela já estou enroladinha na super manta quente, na minha posição toda torta do costume e a consumir a maravilhosa programação (ou não...) dos milhentos canais que a tv caba faz chegar ás nossas casas. Ah, e teclar com este tempo, é definitivamente um desafio. Não sinto os dedinhos, GOD!!!!


P.Sawyer*

domingo, 13 de dezembro de 2009

Capitão Alvim


Gosto enquanto apresentador de programas parvos (e que marcam gerações, como é o caso do legendário "CC", ainda estavamos no ano 2000, e do mais recente "Cinco para a meia noite"). Gosto enquanto apresentador de programas de rádio (A "Prova oral" continua a fazer com que não me revolte por sair ás 19h quando deveria sair ás 18h30 e faz com que o trânsito na VCI não seja motivo para uma neura colossal até à hora de jantar). Gosto enquanto escritor (para os menos atentos, "No dia em que fugimos tu não estavas em casa". Das duas uma: ou estava com semelhante carraspana quando se decidiu a escrever o livro e até hoje não sabe muito bem como aquilo aconteceu, ou então é realmente bom com as palavras. E eu acredito na segunda versão dos possiveis factos). E finalmente, (até) gosto enquanto DJ (prefere designar-se como "ponho discos" e não por DJ, compreendo, apoio e viva ao Dartacão que nunca é esquecido nas suas sessões). Posto isto, venha o mérito para o Sr. Fernando Alvim. Uns acham-no parvo, outros adoram-no. Pois eu sou fã desde o Curto Circuito e acho que o rapazinho (com 35 anos, já! - caramba, o tempo passa - e sem juizinho nenhum naquela cabeça) tem tido sorte e tem agarrado os projectos adequados e que lhe encaixam como uma luva. Deixo aqui algumas palavras de sua autoria:


"Gosto de coisas tristes mas contentes. Não disse isto, desculpa, o que quero dizer é que gosto de coisas felizes mas tristes. Ora, a mesma coisa, dirás! Talvez, mas o quero revelar-te é que sinto que sempre gostei de chorar quando estou alegre. Caramba, não estou a conseguir, acho que é isto, a tristeza mais bela de todas é a felicidade com lágrimas nos olhos.Agora sim, exactamente isto. O contrário aqui não é verdade. As coisas tristes são realmente tristes, não havendo para mim qualquer beleza nelas. Ontem chorei no concerto dos Goldfrapp e pensei em ti. Não me perguntes porque o fiz, porque não sei, embora compreendas que nem tudo tem que ter uma resposta. Chorei, admito, como um rapazinho que não aguenta a emoção de ver a mãe chegar de uma viagem muito longa."


by Fernando Alvim in No dia em que fugimos não estavas em casa.


P.Sawyer*

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Chuvinha


Não vamos partir do princípio que a chuva tem de ser associada aos dias cinzentos e de introspecção, aos dias em que não temos coragem de pôr o narizinho fora da janela (quanto mais fora da porta), aos dias em que a vontade de fazer a tão aguardada maratona de "Grey's Anatomy" finalmente se verifica, aos dias em que a nostalgia bate à porta do neurónio esquerdo e decide ficar para lanchar com o neurónio direito ou então aos dias em que a botija de água quente é a nossa melhor amiga!


NÃO!!


Nada disso, até porque chuva é sinal de felicidade, aliás, existem coisas impossíveis de prever ou controlar. Por isso as pessoas desenvolvem hábitos e modelos a serem seguidos. E se fosse "norma social" andar meio mundo alegremente a beber cafés e a confraternizar à chuva, isto andava tudo de pernas para o ar!!


*Para os árabes, sonhar com chuva só pode ser o símbolo da graça e misericórdia de Deus.


P.Sawyer*

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Uma das entradas!


A ponte não é a "Tower Bridge". A serra não é a "Serra Nevada". O metro não é o "Subway". O rio não é o "Rio Thames". As muralhas não são as "Muralhas da China". Mesmo assim, é aqui que o céu é azul e que mesmo durante o dia conseguimos ver estrelas (e não é preciso olhar necessariamente lá para cima para o fazer, visto continuar com a minha teoria que as verdadeiras estrelas continuam ao nosso lado). O amarelo sobrepõem-se ao cinzento que parece ser cada vez mais forte por estas bandas, e pela noite, a antena do Monte da Virgem ganhou novos tons: azuis e roxos. Parece-me bem, aliás, parece-me muito bem.
E pela lente da minha máquina, nada tenho a ressalvar de uma das entradas para a minha cidade.
*saudades do verão, definitivamente...=)
P.Sawyer*

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Together In Electric Dreams



*Se o David Fonseca diz, creio valer a pena acreditar..=)

P.Sawyer*

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A questão que se impõe: "why?"


Isso já é de senso comum: em Portugal é fácil ler noticias, ouvir noticias ou saber de noticias e essas mesmas noticias terem o poder suficiente de nos deprimir, de nos fazer pensar "afinal, queixo-me tanto e no entanto existe alguem numa situação bem pior do que a minha" e até de perder a vontade de saber de noticias e ponto final. O que é certo é que o povo lusitano é criativo. Digam o que disserem, para o bem ou para o mal, este pessoal anda todo a ler livros de "Como transformar um papel numa avião"... so pode!
Nem vale a pena reflectir sobre isto, mas o simples facto de ter acontecido dá vontade de rir e não perder muito tempo com o assunto: o padre da terrinha que foge com a menina de 18 anos que dava catequese na sua igreja; o desgraçado do ex-marido, que descontente com o facto de mal tratar a então mulher, decide dar-lhe um tiro e matá-la em frente da filha de 5 anos e depois de ter sido detido dá um tiro a um GNR e máta outro; a virgem mais famosa de Portugal, Margarida Menezes (presidente do Clube das Virgens), factura à pala de sessões fotográficas (estranhas q.b.) e diz continuar à espera do seu prinicpe encantado enquanto acreditava, não fosse uma amiga a esclarecê-la (LOL), que "o pénis parecia áspero" e que quer aumentar o peito. (e mais blá blá blá de coisas interessantes a acontecer com portugueses ainda mais interessantes...)


*ah, e há quem diga lá na aldeiazinha, que o sr. Padre era muito bem posto...LOL


P.Sawyer*

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aprendendo com o Snoppy #5


Um dia prometo que vou fazer mais do que ginástica aos dedos quando faço zapping. Só não sei bem quando essa vontade vai bater à porta. Continuo a ser daquelas que acredita no descanso para combater a sedentarismo ou a gordura localizada!!

*esqueci-me de mencionar a ginástica aos olhos quando mudo de canal com alguma frequência..lol

P.Saywer*

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Happiness is just around the corner...


*tenho andado ausente por não saber gerir o meu tempo quando tenho milhentas coisas para fazer (coisas importantes com prazos de entrega, diga-se de passagem..), mas arranjo sempre maneira de relembrar (a mim e a toda a galáxia) que o mundo é redondo!!
P.Sawyer*

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

What happens in Vegas...


Hoje passei um dia inteiro num congresso sobre um projecto ambulatório de saúde publica e higiene oral, e sem duvida que retive muita informação preciosa do ponto de vista educativo. Mas... se me perguntarem o que destaco do meu dia, é simples. Ao se falar na importância cada vez maior das redes sociais e da divulgação destes projectos e destas valências utilizando as novas tecnologias, foi apresentado um video que continha a seguinde frase (brutal e real, a meu ver. E confesso que dei uma daquelas gargalhadas internas, uma vez que na altura não tinha com quem partilhá-la): "What Happens in Vegas stay in FACEBOOK".

*Creio não ser preciso mais comentários, pois não? LOOOL


P.Sawyer*

terça-feira, 10 de novembro de 2009

"...pelas redondezas do Coliseu!"



Como eu não o descreviria de melhor forma, vou passar a citar as deliciosas palavras do André Gomes da revista Blitz (e fica o apontamento que a fotógrafa do Blitz apanhou-nos, literalmente, basta tentarem encontrar o Wally e lá estou eu, o Mac', a guida e o pedro. E dou pista, a guida é loira e está a curtir o som de forma muito peculiar =) ah, e estamos do lado direito da foto! lol):

"A Rua Passos Manuel, em dia de concerto grande, veste-se sempre a seu bel-prazer consoante a realidade/geração/década (riscar o que não interessa) representada pelos senhores/senhoras que surgem nos grandes mupies espalhados pelas redondezas do Coliseu.

Descendo ou subindo a mesma rua, pouco interessa a direcção para este efeito, era impossível não sentir nesta noite o cheiro dos anos 90, tão perto e tão longe, tão facilmente identificáveis no espaço e no tempo. Os responsáveis por tal revivalismo desta vez eram os Skunk Anansie, banda ícone da referida década (foram um fenómeno de popularidade) e, a julgar pela lotação elevada da sala, fica a sensação que estes voláteis 00s não se esqueceram deles. Eles quase quiseram escapar por completo a esta década - acabaram em 2001 - mas agora que mostraram os dentes, com o lançamento da compilação Smashes and Trashes e com a digressão mundial que regressou em Portugal, andam a testar as gentes e, quem sabe, eles próprios. E o público, aquele público que encheu o Coliseu do Porto terá, na sua maioria, saudades dos anos 90 - e os Skunk Anansie não podiam ter nascido noutra década.

Os cenários não são modestos: há estruturas de metal imponentes, um conjunto de luzes não menos grandioso. Mas as coisas não ficam por aí. Há também Skin que entra em palco com adereços que fariam Björk corar de inveja e com aquela energia que é apanágio seu. O resto é rock: uma guitarra a debitar riffs de dimensão considerável, um baixo a dar-lhe sustento, uma bateria que é ponteiro do relógio Skunk Anansie e aquela voz de Skin que, alimentada furiosamente pela rádio, se ama ou se odeia. E os Skunk Anansie não perdem tempo."


*"On my hotel tv" foi sem duvida a música revelação da noite..=) Elementar, meu caro Watson!! =)

P.Sawyer*

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Made in China !


Acabei de descobrir porque é tão divertido entrar em lojas dos chineses: tem tanta porcaria e inutilidade por metro quadrado que acabamos sempre por encontrar alguma coisa que, mesmo que não tenha utilidade real, está sempre a fazer falta ou vai dar o maior dos jeitos. E a sensação de encontrar a pérola na lama é divinal!!


*ultima aquisição: velinhas roxas perfumadas.. lol


P.Sawyer*

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Natal" fora de tempo!


Desculpem a insistência no tópico "Natal", alias, eu garanto a pés juntos (e não prometo porque "prometer" é coisas muito séria e grave lol) que em Dezembro não volto a mencionar esta temática (que até certo ponto já enjoa e ainda nem chegamos à data). Mas afinal, qual é a ideia de ter de aturar anjinhos, árvores de Natal, flocos de neve e coisas vermelhas e verdes por todo o lado no primeiro dia do mês de Novembro? Completamente descontextualizado. E claro, um grande "aleluia" ao marketing que gera em torno destas questões e ao consumismo que, especialmente na crise que nos encontramos, os senhores que controlam os centros comerciais devem continuam a acreditar que as pessoas no Natal não olham a meios para atingir fins (e em parte até funciona mesmo assim...). Mas por outro lado, esta problemática toda, e um comment bem mais inteligente que o meu último post (lol), fez me rever pensamentos e momentos e cheguei à conclusão (brilhante ou não...) que existem certos locais em que é obrigatório e mais do que bem vindo o Natal ser "Natal" muito cedo, ou quem sabe durante todo o ano! Harrods, em Londres. Sim, estive lá em Setembro e num dos pisos já tinha uma bonita árvore de Natal e os enfeites a rigor. No Pólo Norte ou na Gronelândia ou na Lapônia que é onde o Pai Natal tem residência fixa (aceitam-se sugestões da verdadeira terrinha do senhor simpático de barbas brancas que gosta de coca-cola). E basicamente, são estes os únicos sítios do mundo que aceito o Natal fora de tempo ou exageradamente antecipado.


*ah, e as ruas da baixa do Porto também podiam ficar iluminadas logo no principio de Setembro...=)


P.Sawyer*

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aprendendo com o Snoopy #4


O importante é não perder o ritmo... e deixar a árvore de Natal montada de um ano para o outro seria um acto de pura sabedoria.



*Mas afinal, o Natal já é para a semana e eu ando a viver noutra dimensão? (não posso generalizar, mas o Shopping Cidade do Porto já está todo enfeitado e as lojas já estão a vender objectos vermelhos e verdes e em formato de anjos e duendes).


P.Sawyer*

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Boxers e Suspensórios

Adoro "filmezinhos de domingo à tarde". E apesar de achar horrendo a utilização de rótulos (não uso, não gosto de situações grupais, gosto do individual que existe em cada situação e que as distingue e as torna mais especiais), uso sempre a conotação "filmezinhos de domingo à tarde". Agrada-me, fazem-me rir, fazem-me utilizar o "Oh meu deus" de forma sistemática, fazem-me chorar e até me fazem acreditar no tal mundinho de conto de fadas, na maior parte das vezes. P.S. I love you, surpreendeu-me. Pensei q seria mais um filme facilmente rotulável, e qual é o meu espanto quando em vez de rir ou de chorar, fiquei avassaladoramente triste mal o filme começa. Parecia mesmo que estava a ver um super drama. Mas, logicamente, não vou por a contar-me a história do filme e vou concentrar-me na melhor cena de strip-tease que o mundo dos "filmezinhos de domingo" já conheceu! Animação, caras amigas! No meu entender, quando as coisas acontecem completamente desprovidas de sentido, ai é que tudo tem sentido. E quando tudo parece atrapalhar, ai é que as coisas começam a ganhar um carisma sexy e atraente. Por isso mesmo, é fundamental o grande "ALELUIA" à existência do Gerard Butler e aos seus fantásticos e cooerdenados movimentos (ou não...LOL).


http://www.youtube.com/watch?v=qDgiq21uUhg&feature=related

*nunca antes uns boxers e uns suspensórios fizeram tanto sentido..=)

P.Sawyer*

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Asas para quê?


E não é que há mesmo pessoas que conseguem voar e não precisam de asas pra nada? (e hoje não estou descompensada, até estou "compensada" em demasia. Dizem que é o que faz ter uma boa noite de sono, sonhos cor-de-rosa choque e perfumados de qualquer coisa que cheira a baunilha, e uma meia de leite "clarinha" na cozinha à nossa espera. E eu assino por baixo e ainda sublinho a vermelho).


*é favor ler este post ao som de Mafalda Veiga: "Por te rever" (não sou fã, mas a musica é lindissima!)

P.Sawyer*

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mulher de armas (ou não...)


Não se deixem enganar, por vezes as mais amorosas revelam-se as mais dominadoras e poderosas, umas verdadeiras mulheres de armas. No caso da nossa querida Sophia Bush, para quem está completamente descontextualizado, Brooke em One Tree Hill, "nem assim consegue assustar", certo? E agora eu questiono-me, mas afinal o que é realmente preciso para que um homem se assuste com uma Sophia Bush? Acordar cedinho, olhar para o lado e perceber que pela manhã as coisas mudam substancialmente? LOL



*mas tas perdoado, por acaso até partilho da mesma opinião que tu em relação a esta menina..=)


P.Sawyer*

domingo, 25 de outubro de 2009

ASAE, salva-me!!


Vou ter de fazer uma grande reclamação e chamar a ASAE: odeio almoçar sozinha!
É absolutamente patológico, eu sei (mas por acaso, até conheço pessoas que partilham da mesma opinião). E se não fosse a minha mãe na 6ªfeira a passar metade do meu almoço ao telemovel comigo, não sei não. Não gosto, é triste, dá-me uma sensação de solidão horrível e apesar de estar num espaço cheio de movimento, de gente e de ruídos, parece que estou metida numa salinha quadrada sem janela e com paredes brancas, em que só consigo sentir o silêncio. E o silêncio por vezes é ensurdecedor e insuportável.
*tudo bem que ás vezes mais vale só que mal acompanha, mas...
P.Saywer*

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hoje quero...


Hoje quero: fazer um rabo de cavalo bem lá em cima, sair de casa e ter de estar a procurar a chave do carro na carteira enquanto a chuva me molha toda, meter-me no carro e ligar o rádio aos berros a ouvir David Degraw, passar pela parte das obrigações com o relógio a andar a correr miraculosamente, almoçar a engolir os alimentos (infelizmente o meu dia só tem 24horas), aproveitar a tarde para fazer uma coisa que ja queria ter feito há muito tempo: ver o "P.S I Love You" (sem adormecer, de preferência), ao final do dia mais obrigações e terminar em beleza, a uma hora ainda por determinar, mas a comer castanhas quentinhas de rua. E pelo meio, só mesmo para ficar toda contente, quero ver dois meninos, um agarrado à mão direita da mãe e outro à mão esquerda, com uns quispos grandes à "homem da lua" e com o capuz na cabeça, a saltitarem para não andarem por cima das poças de chuva (absolutamente impagável uma imagem destas!).

*e se tudo correr como estou a pensar, ainda vou conseguir passar o dia sem ouvir falar do Saramago!!


P.Sawyer*

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Conversas Perdidas #2


Falar de frustrações aparentemente é algo que tem tudo para deixar qualquer um de neura, principlamente quando o fazemos logo pela manhã. Verdade. Mas nem tudo tem de ser necessáriamente mau, ou menos bom, por isso mesmo acho que o importante é encarar as coisas com boa disposição, e se formos a ver bem, há sempre alguém bem mais perturbado que nós. Exemplos: quem joga ping-pong de forma bastante efusiva, óbviamente esse alguém é frustrado por nunca ter conseguido jogar ténis em condições assim como quem entra para o curso de análises clínicas (sem querer estar a generalizar, mas...) vai redimido a tentar a transferência até conseguir entrar em farmácia. E não, caras pessoas Assistentes Sociais, não vou dar o vosso exemplo, a Ciência Psicologia é bem maior que qualquer tipo de ruídos (mas apetecia-me, por acaso!). E falta sempre acrescentar qualquer coisa a uma boa frustração, mas no final de contas, essas frustrações, a longo prazo, podem ser uma óptima companhia para alcançar metas e objectivos, e até para adormecer com um sorriso na cara servem.


*deixar o guarda-chuva no carro porque está sol e quando está na hora de volta está a chover... frustração número 283! =)


P.Sawyer*

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Hedonism


Hoje oficializei a "promessa" que dia 4 de novembro encontramo-nos no Coliseu do Porto, num tempo que ficou perdido há quase 11 anos atrás. Quase que poderiamos falar em "clássicos" dos anos 90, não? E este ano está a ser recheadinho de surpresas agradáveis. Umas pequenas incompatibilidades e acabei por perder o lanchinho ajantarado com os Green Day, os Muse tiveram a infeliz ideia de se armarem em U2 e os bilhetes parece que ganharam ásas mas os Skunk Anasie não vão a lado nenhum sem eu agradecer a existência de uma música épica: Hedonism.


*"I hope you feeling happy now..."


P.Sawyer*

terça-feira, 20 de outubro de 2009

OC, versão "qualquer coisa"!!!

Não me interpretem mal, sou a fã número 1 que alguma vez OC há-de ter, sem sequer dar hipotese a competições pelo 1º lugar! E como fã que sou, continuo a deliciar-me com todas as músicas que fizeram parte da série e que me dizem muito por me fazerem recordar as personagens e a essência daquela que será, sem sombra para dúvidas, a melhor serie de todos os tempos (pronto, para mim... e por amor de Deus, não me venham falar em "Gossip girl" que isso é um atentado ao bom senso e ao bom gosto). Continuando... lá estava eu numas horinhas reservadas para a nostalgia e para as minhas pesquisas no youtube de OC, senão quando, aparece-me esta "coisa" absolutamente divinal!! Ri-me tanto, mas tanto, tanto, tanto que automáticamente tive de partilhar. E peço a vossa especial atenção para o segundo '50 e os restantes que lhe seguem. Ah, e mais uma vez, adoro a música original dos Phantom Planet, "Californication" (para quem estiver interessado em saber o que este ser vindo do espaço está para aqui a fazer... LOL).

*"Take me away, Ryan..."

P.Sawyer*

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Adoro sorrisos sinceros


Adoro sorrisos sinceros.
Adoro ver e senti-lo nos outros. Mas também gosto de senti-lo em mim. E para conseguirem arrancar-me um sorriso sincero não é preciso muito, basta um pensamento, um momento, uma passagem incrivelmente bem feita para o mundo encantado das casas de bonecas escondidas de baixo da cama. E neste preciso instante, realmente não era preciso muito para que surgisse o tal sorriso. Ia ser o último dia na cidade dos reis e das rainhas. Tinha acabado de me sentir como uma menina de 5 anos porque andei na maior roda gigante da Europa, lá de cima vi as pessoas, os monumentos, as pontes e as casinhas bem pequeninas. Mais um bocadinho e juro que tocava o céu, mas não me consegui esticar o suficiente, mesmo nos meus sorrisos sinceros continuo a ter 1m62cm. Quando voltei à terra firme, atravessei a passadeira que mais gozo me deu passar em toda a vida. Acho que até hoje ainda não me consegui aperceber de quantas raças e étnias diferentes atravessaram aquela passadera ao mesmo tempo. E acompanhado com o "excuse me" de sempre. Perfeito! O almoço não foi à luz das velas, mas foi sobre a paisagem mais bonita e magistrosa de sempre: Big Ben. E depois deste enquadramento físico, vem o real sorriso sincero: city cruise pelo Rio Thames, ventinho bom, frio q.b., cachecol bem enroladinho até ás orelhas e... um menino indiano a espirrar atrás de mim e para cima de mim!!! Agora sim, SORRISO SINCERO!! Recordo-me perfeitamente que na altura não achei piada nenhuma, ainda para mais quando se está no país com mais casos de gripe A contabilizados, mas agora, agora consigo sorrir e perceber que foi absolutamente divinal. E ainda me recordo da carinha do menino para quem olhei com tanto desdém. Faz-me bem, faz-me querer voltar a respirar aquele ar, faz-me querer voltar a andar com a cabeça para cima e com os olhos a revirar para todos os lados e faz-me ter o maior dos sorrisos sinceros.


*Please, mind the gap! =)

P.Sawyer*

domingo, 18 de outubro de 2009

Aprendendo com o Snoopy #3


*serei eu a unica desgraçadinha que acorda todos os dias com dores de cabeça e que se deita com as mesmas dores de cabeça, tudo por causa deste sol desgraçado que ja devia ter desaparecido há muito tempo?!? O meu corpo reclama de forma urgente a chegada de frio, de chuva, de vento e, em desespero de causa, de NEVE! Até neve ia melhorar a minha disposiçao...

P.Sawyer*

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fantástica e Inovadora



Creio não ser novidade para ninguém o facto dos anúncios a pensos higiénicos serem uma verdadeira aberração. Mas, a fantástica e inovadora Evax superou-se. Quando menos se esperava, apareceu um anúncio publicitário em que três meninas lindas, deslumbrantes e cheias de energia (que é mesmo assim que qualquer mulher que se preze se sente quando está "naqueles dias"... LOL!) dançam e espalham charme e sensualidade, todas felizes por estarem, mais uma vez, "naqueles dias". Ou eu sou realmente muita estranha, ou os pensinhos da Evax são milagrosos mas é só para as outras mulheres, porque em mim o feitiço não resulta. Música cativante, coreografias óptimas, movimentos arrojados, meninas bonitas e muito bem penteadinhas, cores bem engraçadas que deixam qualquer um com um grande sorriso na cara mas... publicidade mais que enganosa! E como sei que não sou a única a rir sempre que começa a musiquinha do "adaptation...", deixo aqui um grande viva ás utopias, não haja dúvida...

*também podemos ler Nietzsche e chegar à conclusão que a Evax tem amiguinhos e não está sozinha!! =)

P.Sawyer*

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Maitê, a índia!



A verdade é que a saúde mental desta senhora ja teve melhores dias. Escusado será dar o exemplo, absolutamente enternecedor, de quando veio a Lisboa ao lançamento do seu livro e de todos os elogios que teceu ao nosso pais e ás pessoas da nossa terrinha. Só faltava desfazer-se em manteiga e barrar numa torradinha prontinha pa comer. E escusado será relembrar a esta pessoa, que não passa de uma índigena (Brasil, índios, portugueses que os aculturaram e os tornaram "gente"), que se não fosse por nós (portugueses) a esta hora ainda estava a fazer fogo com pauzinhos, a viver em casinhas de palha e a chamar "roupa" a um pedaço de pele de animal que enrolava à volta das pernas.

*"A cultura índigena era considerada pelo europeu como sendo inferior e grosseira". Obrigado pela comprovação, Maitê! =)

P.Sawyer*

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sex, Drugs and Rock and Roll


Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca teve um momento "sex, drugs and rock an roll" na vida (mas pode pegar num pedragulho que não me importo... LOL)!!


*"You Give Love A Bad Name"
P.Sawyer*

domingo, 11 de outubro de 2009

Aprendendo com o Snoopy #2



*again, why not? =)

P.Sawyer*

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"A Lot Like Love"


A mais pura das relações cósmicas acontece quando sinto leite condensado na boca e a chegar deliciosamente e suavemente à barriguinha. Por isso, Tia Maya, não continue a difamar as "relações cósmicas" e a falta de livre arbítrio neste tipo de envolvimento. E como uma simples tarde passada em casa a vegetar, consegue trasnsformar-se na melhor relação cósmica de sempre: uma manta, uma televisão, um sofá verde, uma lata de leite condensado e o filme "A Lot Like Love"*


*adoro a ideia longitudinal e persistente do sentimento de duas pessoas, ao qual não conseguem fugir.

P.Sawyer*

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Não sejam assim...=)

Não me venham dizer que um miúdo que vive numa aldeiazinha toda refundida na Covilha, que só há 3 meses teve água canalizada em casa e corrente eléctrica, que os seus dois vizinhos mais próximos vivem a 2 km's de distância e correspondem a 6 gerações a cima da dele e não sabem assinar os seus próprios nomes... não me venham dizer que esse miúdo (que possivelmente chama-se Manuel, João ou António), que se distingue na arte do pastoriar, não pode querer ser astronauta.

*não sejam assim...=)
Deixem uma pessoa viver na casinha de bonecas que está guardada debaixo da cama!
P.Sawyer*

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quase início da Primavera


O castelo era grande e branco, tinha uns muros baixinhos e ao seu redor um belo e bem tratado jardim dava vontade de correr e jogar à bola a tarde toda. Apesar de não ser apaixonada por cães, não me esqueci da cadela, apesar do seu nome não me ter ficado na memória até hoje. Mas sim, existia uma cadela, bem bonita por sinal. E quando se anda perdida num mundo novo, a tentar descobrir e absorver todos os pormenores, o ideal é despistar os "empregados" e as pessoas que tinham por obrigação cuidar e manter aquele castelo profundamente perfeito e encantado. Tinha muitas escadas, escadas que nos faziam subir, mas tb existiam escadas que nos faziam descer. Nunca percebi muito bem qual seria o melhor refúgio no meio de tantos compartimentos, mas nunca deixei de acreditar que aquelas escadas, com uma inclinação bastante acentudada, iam direitinhas ao último andar e ao paraiso. Era tão simples subi-las, desce-las é que era difícil. Adorava andar de sandálias, e por vezes descer escadas com tamanha inclinação fazia-me ter medo. Era uma espécie de adrenalina saudável, ainda hoje é o dia que me lembro da ajuda que aquelas escadas me deram quando se decidia jogar ás "escondidinhas", era lá o meu esconderijo preferido. Adorava usar fitas com grandes laços no cabelo, e o habitual movimento de tirá-las constantemente e dar-lhes um jeitinho para que estivessem sempre perfeitas era quase um ritual mágico. E ai sim, dentro do castelo branco era preciso estar sempre impecávelmente bem, e apesar de nunca ter percebido isso de forma clara, hoje parece evidente o tempo que demorava a ver se a franja estava milimétricamente igual e se a fita com o grande laço estava a condizer com o que levava vestido. Ao final da tarde, pisava a relva (normalmente húmida e brilhante, era Inverno. Quase início da Primavera..), e ao dirigir-me para o coche roxo puxado por cavalos amarelos e cintilantes, demorava à volta de 10 minutinhos a regressar ao meu reino. Se existisse mp3 naquela altura, o meu estaria a tocar "Eu não sei dizer" dos Silence 4.

*nunca mais fiz pulseiras de missangas coloridas...

P.Sawyer*

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hit me baby one more time



Melhor versão do clássico "Hit me baby one more time" de sempre! E para quem anda a nanar no que diz respeito a séries completamente extraordinarias que andam para ai, "Being Erica", percam tempo a ver esta porque vale realmente a pena. Que bem conseguida esta cena, só espero que dê para sentir aquele arrepio "britney spears" como eu senti (LOL).


*"STRONGER" (Britney Spears)

P. Sawyer*

domingo, 27 de setembro de 2009

"Pessoas que não gostam de vinho"


Vamos expandir horizontes e vamos vindimar. Vamos curtar uva e depois calcá-la gentilmente para que se transforme em liquido e depois de bem fermentado, esse mesmo liquido é servido à mesa como nectar dos deuses. Ou talvez não, e simplesmente sirva para uma miúda, toda desgovernada das ideias, apanhar uma grande piela com uma garrafa que comprou por 1euro numa simples garrafeira (diria que nestes caso a culpa é substancialmente das pessoas que andaram a pisar as uvas e transformaram o vinho em "mata ratos", talvez tivessem micoses superficiais nos pés). Vamos fazer km's numa estrada que não conhece a palavra "recta" e vamos respirar o ar do campo, dos montes, dos fogões a lenha, dos vales que fazem eco e do verde mais verde do mundo espalhado por todas aquelas planicies. E fomos. Quer dizer, foram. Eu ainda curtei meia duzia de cachos e tal, mas assumo ser muito mais "cidade" do que "campo" e assumo não ter perfil para tais lides. Não gosto de hortas, não gosto da pasmaceira, não gosto do silêncio, não gosto de ter as mãos todas sujas, não gosto de me curtar com as tesouras de poda, não gosto de saber que estou afastada da "civilização". Mas gosto de ver os outros satisfeitos (e gosto bastante de feijoada, que por acaso foi o almoço). E sou optima a dar apoio moral e a fazer uma bela reportagem fotográfica (também sou optima a comer sobremesas, principalmente toucinho do céu). Continuo a preferir comprar as garrafinhas de vinho ja prontinhas a consumir, e mesmo assim não sou apreciadora, o que faz de mim algo do género "penetra" quando tento enquadrar-me em algum jantar em que se bebe 3 ou 4 garrafas de vinho quando estamos 6 pessoas. "Para mim era uma coca-cola, por favor" (e isto para não pedir uma garrafa de água que fica ainda pior...).



*creio ser urgente criar o dia das "pessoas que não gostam de vinho", assim como existe o dia dos namorados, deviamos comemorá-lo todos os anos com um belo jantar regado a água do Luso (e deixar os amantes de vinho sozinhos e excluidos em casa).


P. Sawyer*

sábado, 26 de setembro de 2009

Morre lentamente quem não viaja


"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante, Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"


by Pablo Neruda


(Obrigado pela dica em forma de mail, cara comadre alentejana! - por uma semana, pelo menos. Próximo weekend é reservado para as novidades acompanhadas por peixe "não cozinhado" e condimentos asiáticos. Bom regresso à civilização contemporânia e viva ás viagens!)
P. Sawyer*

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

...Desafiante...


O que punhas a verde? (no meu caso a roxo):


Formaste-te na Faculdade
Fumaste cigarros
Ficaste inconsciente de bêbedo
Foste a todas as diversões de um parque
Coleccionaste algo mesmo idiota
Foste a um concerto de rock
Pescaste Dançaste numa discoteca
Seguiste alguém no metro ou na rua porque o/a achaste interessante
Viste 4 filmes numa noite
Passaste 3 dias ou mais sem dormir
Mentiste a alguém
Acabaram um namoro contigo
Alguém te encornou
Cheiraste cocaína
Baldaste-te a uma aula
Fumaste ganza
Estiveste num acidente de carro
Estiveste num tornado
Usaste drogas pesadas
Viste alguém morrer
Estiveste num funeral
Ardeste um bocado de cabelo
Correste numa maratona
Voltaste de uma saída com um buraco de cigarro na roupa
Tiveste os pais divorciados
Choraste até adormecer
Gastaste mais de 200€ num único dia
Voaste num avião
Engataste alguém
Foste engatado/a
Escreveste uma carta de dez páginas
Velejaste
Cortaste uma parte do corpo propositadamente
Tiveste um melhor amigo
Perdeste alguém que amavas
Roubaste algo de uma loja
Estiveste na prisão
Foste suspenso
Foste culpado por algo que não fizeste
Roubaste livros de uma livraria
Foste a outro país
Abandonaste a escola
Estiveste num hospital psiquiátrico
Leste um livro do Harry Potter
Viste um filme do Harry Potter
Tiveste um diário online
Disparaste uma arma
Jogaste num casino
Participaste numa peça de escola
Foste despedido
Nadaste com golfinhos
Beijaste alguém do sexo oposto
Beijaste alguém do mesmo sexo
Escreveste um poema
Votaste no BB/Operação triunfo/Ídolos
Telefonaste para o Toca a ganhar
Leste mais de vinte livros num ano
Amaste alguém que não podias ter
Ficaste confuso acerca da tua sexualidade
Usaste um livro de pintar depois dos 12 anos
Fizeste uma cirurgia
Levaste pontos
Fartaste-te de esperar pelo metro/autocarro e apanhaste um táxi
Tiveste algum problema com álcool ou drogas
Participaste numa luta
Sofreste qualquer forma de abuso
Pintaste o cabelo
Fizeste uma tatuagem
Fizeste um piercing
Tiraste só notas 20
Estiveste entre os melhores alunos da escola
Foste mandado para um psicólogo
Foste algemado
Conheceste alguém com HIV ou SIDA
Tiraste fotos com uma webcam
Começaste/ias começando um incêndio
Deste uma festa quando os pais não estavam em casa
Foste apanhado na alínea anterior
Fizeste amigos na net e conheceste-os ao vivo
Namoraste alguém conhecido na net
Fizeste várias tags como esta só para passar o tempo


P.Sawyer*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Conversas Perdidas #1


É sempre bom conseguir fazer uma pausa (como se em Agosto houvesse falta de tempo para isso..) para gargalhar com a mais inesperada e fascinante conversa perdida. Juntando a isso o facto de se estar em estado de fotossíntese e um pouco vegetativo, com o sol a queimar células e futuros neurónios com um potencial muito promissor, com uma água gélida (mas sempre mais que óptima para mergulhar umas 3 ou 4 vezes... quem vai para Moledo sabe do que estou a falar!) e uma bola de gelado de pistácio que sempre aguardava por mim ao final do dia. Uma das melhores conversas perdidas num dos períodos em que pareciamos franguinhos ao sol: como é triste ter-se perdido o anónimato nas chamadas telefónicas. Hoje em dia todos sabemos quem nos está a ligar, muito antes de dizermos aquele "Estou?", já lá está o número e o nome. Que triste. Que bonito que era a surpresa de ouvir a voz de alguém do outro lado, sem que estivessemos a contar. Pena daqueles que nascem agora e que nunca vão ter o previlégio de apreciar o incognito, o desconhecido e o surpreender de alguém do outro lado da linha (a não ser que utilizem os números privados e não identificados, mas nem essa cola, não é a mesma coisa, isso é bom para pessoas espertalhonas que têm medo que as suas chamadas não sejam atendidas porque simplesmente não se está para aturar esse alguém). Não havia mensagens escritas nem nada do género, ainda não tinha existido o "bum" dos telémoveis, por isso se tentassemos falar com alguém e não estivesse por casa, teriamos de deixar um recado. Outra coisa muito bonita: os recados. Revolução: vamos deitar fora os telefones de casa modernos e vamos ao sotão buscar os antiguinhos que tinham aquele barulho irritante e que se marcava os números a andar ás voltinhas com os dedos. Eram grandes, pouco estéticos, barulhentos em demasia, mas eram os genuínos.

P.Sawyer*

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lições



Está cinzento lá fora hoje. E deixei entornar iogurte liquido na carteira quando estava a entrar em casa, passado tanto tempo...


"As pessoas não querem que se lhes dê lições. É por isso que não compreendem agora as coisas mais simples. No dia em que o quiserem, verificar-se-á que são capazes de compreender também as coisas mais complicadas. Até lá, as instruções são: continuar a trabalhar, discutir o menos possível. Com efeito, só poderíamos dizer a um indivíduo: você é um imbecil, a outro: você é um patife, e há boas razões que excluem a realização expressiva de tais convicções. Sabemos, de resto, que estamos diante de pobres diabos, que receiam por um lado chocar, prejudicar as suas carreiras e que, por outro lado, se encontram acorrentados pelo medo do que está recalcado neles próprios. Teremos de esperar que todos eles morram ou se tornem lentamente minoritários. De qualquer maneira, o que acontece de fresco e de novo é a nós que pertence."


by Sigmund Freud, in 'As Palavras de Freud'


P. Sawyer*

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Concertos com entrada livre


Não me falem, nunca mais na minha existência humana e pragmática, em "concertos com entrada livre". Dá-me arrepios só de escrever, quanto mais ouvir dizê-lo. E para quem ainda acredita em fãs ou seguidores ou admiradores, é para esquecer. É para esquecer qualquer tipo de aproximação a alguma área em que estão a deixar entrar livremente. O povinho português não me consegue surpreender mais, nem nestas situações, mas realmente tive de me admirar. Républica das Bananas não, Républica do "é de borla, vamos pa fêta! vamos pa fêta da música!". Quer dizer, o inicio está marcado para as 21h30, mas uma pessoa tem de ir para lá ás 18h (e e...) se ainda quiser entrar, porque para arranjar um lugarzinho que dê para ver para o palco (sim, sou pequenina, tenho "special needs" como os Placebo...), é melhor marcar presença lá para as 14h! Só falta mesmo levarem o cestinho do piquenique, a toalhinha aos quadradinhos vermelha e branca e esperar que o Tony Carreira entre em palco. E depois quem é que se vê lá dentro, todas contentes e saltitonas a mexer os lábios como quem canta as musiquinhas todas de cor e salteado? As miúdas de 13, 14 aninhos, com carteirinha ao ombro, penteadinhas pela cabeleireira da mãezinha, com preocupação para não se sujarem e sempre com o sorrisinho pepsodente para quando o camara man se lembrar de as filmar. Os inteligentes da Câmara (que por acaso até era a Câmara da Maia), lembraram-se que haviam de proporcionar concertos com entrada gratuita no complexo desportivo, ou seja, metade das pessoas que tinham interesse em entrar, ficaram cá fora. E para que ninguém pudesse reclamar: ecrãzinho gigante ao fundo da rua, para que "pessoas normais", como eu, não perdessem o concerto, apesar de tudo. Foi agradável. Vi Rita Redshoes sentada num passeio e a ouvi-la do lado de lá do muro. E agora, era ou não era muito mais inteligente pagar 5 euritos pelos bilhetes e evitar situações destas? O verão não é só para os emigrantes virem matar saudades do país de origem e falar francês macarrônico. Ah, e ainda andei a pé ao frio porque não havia lugar pertinho para estacionar o carro. Quero o livro de reclamações, por favor. Odeio andar de um lado para o outro e, ainda por cima, quando aquilo que quero fazer não se verifica. Depois, admiram-se com o facto de estar práticamente a dormir quando tento ver um filme quando já passa da meia-noite.


P.Sawyer*

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Era tão simples se assim fosse...


"Quando minha moeda deito ao poço longo e profundo, sinto o desejo a preceito do que mais quero no mundo" in Feira Medieval de Caminha.
P.Sawyer*

terça-feira, 21 de julho de 2009

bing.com


Para quem não conhece, o Google já tem concorrência à altura, pelos vistos... e para quem pretende aniquilar o "monopólio" da EDP, peço desculpa, do Google agora tem uma boa maneira de o conseguir (adoro esta expressão de "monopólio" de qualquer coisa.. alguma vez teria de a usar!). Não esitem e pesquisem neste novo motor de busca da microsoft, por exemplo, a palavra "merda". Vão ver como é muito mais eficaz e verdadeiro que o Google (não tem nada que enganar, se tiverem a mesma sorte que eu, o Partido Socialista aparece logo no 4º elemento de pesquisa... muito LOL!).


P.Sawyer*

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Foi há quatro décadas

Foi há quatro décadas. Bonito ver o tempo passar e imaginar que muitas das pessoas que viviam alegremente em pleno 1969 não tiveram a oportunidade de ver a trasmissão em directo (a preto e branco, claro está..), uma vez que as televisões eram raras. Hoje, se ligarmos a televisão, somos completamente aniquilados por informação atrás de informação sobre o ponto de viragem que foi para toda a humanidade a viagem lunar e o seu sucesso. Politicamente, criativamente, filosóficamente, socialmente e mais que tudo humanamente e espacialmente. Percebo a pertinência do feito e acho optimo vangloriarem-se como se não houvesse amanhã. E... muitos anos e séculos antes do homem imaginar que iria andar aos saltinhos em território lunar, existiam senhores, valentes e destemidos, que sem conhecimentos ciêntificos exactos (e muito menos correctos) aventuravam-se pelos mares sombrios, na tentativa de descobrir novos territórios (no planete Terra) e novas formas de lá chegarem. Hoje somos o que somos e conhecemos o q conhecemos ás custas desses navegadores e comandantes. Não me venham falar em Homens lunares quando faz este ano 900 anos do nascimento do primeiro rei de Portugal: D. Afonso Henriques. Ah! E a cidade berço está tão empenhada na sua comemoração, que agora quem vai comprar pãozinho, leva-o dentro de um saquinho com um texto muito bonito alusivo ao Afonsinho. Muito criativa a senhora vereadora da câmara de Guimarães. Então e ontem, nas jornadas televisivas do grande empacto que o Homem na Lua teve, foi feita uma questão interessante a uma das entrevistadas de um programa qualquer que estava a dar na RTP2: "Se tivesse que apontar um objecto que instantaneamente lhe faça lembrar a lua, qual seria?". Achei piada, e até eu respondi à pergunta, de forma bastante rapida até...o Omega Moon Watch do meu pai e a colecção do Tintin do meu tio Adriano.



P. Sawyer*

sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Hi! We are Placebo from London..."









"...and we came in peace!"

P. Sawyer*

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Zen


Um dia ainda hei-de ir para uma montanha daquelas super monstras e poderosas, rodeadas por monges com vestimentas cor-de-laranja e carequinhas. Não gosto de dar nomes, gosto de fantasiar, mas para que o enquadramento visual seja maior, qualquer coisa do género do filme "Sete anos no Tibete" (e quem nunca teve a oportunidade de ver esse filme, que eu dúvido que ainda exista alguém que nunca viu, não sabe o deslumbramento de imagens, cores e culturas que está a perder). Quero ir atrás daquilo a que chamam o estado Zen. E que maravilhoso seria conseguir experimentar a realidade directamente, conseguindo para isso desapegar-me de palavras, conceitos e discursos. E, para desapegar-me disso, o fundamental é meditar. Por isso, aquilo a que se designa "zazen" ("meditação sentada") é a prática fundamental do Zen. Através da respiração e do bloqueamento de ideias consegue-se, pura e simplesmente, deixar de pensar. Isto intriga-me de tal maneira que nem queiram saber! É que se formos a ver bem, nós estamos constantemente a pensar, estamos constamente em alerta, a nossa cabeça não pára. E de repente, vêm uns senhores todos vestidos de igual falar em "respiração controlada", em nirvanas, em poderes da concentração, em posturas de meio lótus, em posturas burmanesas, etc, etc. Adoro. Basta ler um pouquinho sobre os seus seguidores e fica-se automáticamente deslumbrada. Até porque o Zen é tido como um estilo de vida, e não apenas como um conjunto de práticas ou um estado de consciência. E desenganem-se aqueles que pensam que em Portugal não há seguidores. A montanha para mim é a minha cama. E o meu estado Zen é atingido quando estou a jogar compulsivamente Game Boy, normalmente o "Super Mario Land". Gosto do som de quando apanha aqueles cogumelhos mágicos e quando dá cabeçadas naqueles quadradinhos e saem moedas para apanharmos. Só vale se estiver a jogar com som, senão lá se vai o equilibrio da respiração. Podemos criar os nossos próprios estados de relaxamento. Embora gostasse muito mais da perspectiva dos templos e dos monges, o meu quarto, o meu candeeiro e o meu Game Boy parece-me perfeito. Por enquanto, pelo menos...

P.Sawyer*

sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Cadê o sol, galera??!!??"

Como é possivel passar um fim-de-semana espectacular, com um calor abrasador e uma praiinha maravilhosa, que apesar da água estar um gelo, vale tudo para arrefecer o corpo e a alma (que talvez seja a que mais precisa de um bom arrefecimento..) e agora abrir a janela e ver nuvens, e mais nuvens e mais nuvens?!? É por isso que depois anda tudo com depressões. Não acho nada bonito querer ir desfrutar de um belo ice tea de pêssego e do solzinho a que temos direito nesta altura do ano e, em vez disso, ter de ir atrás de uma esplanada que até tem protecções laterais contra o vento. E se for possivel, guarda-sois para proteger das gaivotas e das pombas menos simpáticas. Entristece-me. Mas também, o que é que isso importa. Ultimamente muitas coisas me entristecem, e muito, e sou obrigada a acordar todos os dias e a adormecer com os mesmos "entristecimentos". Nem o S.João, com tanta festa e fulia que é feita em torno so santinho, nos ajuda. Tanta martelada, tanto fogo de artificio, tanto bailarico e tanta animação para quê? Para depois nem "esse" ser capaz de nos presentear com um bocadinho de sol. Este ano correu bem, ainda conseguimos ver a Sé toda iluminada pelo suposto fogo..suposto, porque vê-lo, não me lembro! Lembro-me bem é das dores nos pés, nas pernas e nas costas. Sim, eu sou daquelas que se queixar por tudo e por nada e para ainda acrescentar à situação, não sou fã de sardinhas. Sou fã de broa de Avintes, de azeitonas e de pimentos. E gosto de beber coca-cola por uma palhinha e de ver brasileiras com aspecto duvidoso em cima de um palco a acompanharem a musiquinha com danças ainda mais duvidosas. Não me agrada aqueles martelos mais pequeninos que magoam, e bem, as nossas cabeças.

Este video sim, faz sorrir e dizer "não" à depressão quando se olha para a janela e se pergunta "cadê o sol, galera"??!!??



P.Sawyer*

terça-feira, 23 de junho de 2009

História trágica com final feliz

Não são preciso palavras, apenas uma maravilhosa história trágica com final feliz.



P.Sawyer*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

"O Mural" e "Dulcineia"

Sem dúvida que uma imagem vale por mil palavras. Conheço várias formas de arte e são inumeras as maneiras em que se pode encontrar uma boa forma de arte e de expressão de sentimentos e de criatividade. Algumas pessoas acabam por se dedicar a outras áreas e a sua "veia artistica" é colocada em segundo plano, pode estar mais calma, mas nunca desaparece e nunca adormece. Tenho andado a "aprender" e a observar de perto os meandros dessa capacidade e desse "dom" com uma pessoa por quem tenho o maior dos orgulhos e a maior das amizades. Aos meus olhos és Arte! Pumba: homenagem merecida! (um dia os teus rasgos de emoções vão estar expostos na Tate Modern, i´m sure!!!). "O Mural", by Fi. Quero muito convencer o 'Mac a ir para a rua de sta.catarina fazer um showcase ao ar livre (onde haveria de ser..) a ver se é mesmo real aquele estudo que andaram a fazer! Ainda não consegui persuadi-lo em condições e demonstrar-lhe que também é uma forma de arte gratuita a que todos os habitantes e turistas devem ter acesso pelas ruas e ruelas do Porto. Basicamente, juntaram-se um grupo de investigadores (entre eles a tão reconhecida classe dos psicólogos) e puseram um rapazito normalíssimo a pedir dinheiro: um cesto a pedir dinheiro para um hipod novo, um cesto a pedir dinheiro para uma viagem e outro a pedir dinheiro para outra coisa qualquer que na altura estava a precisar. E não é que as pessoas aderiram à brincadeira e o rapazinho saiu de lá ao final do dia carregado de dinheiro?!? Enquanto que o mendigo que estava na rua ao lado poucas moedinhas conseguiu, para não fugir muito à regra. Ser honestos continua a ser uma arma letal. Adorei saber. E muito mais do que o conhecimento de tal experiência maluca (mas com uns resultados muito engraçados e inéditos), deu-me umas ideias fantásticas. Vou fazer de estátua dourada para Sta. Catarina durante a semana e depois ao fim de semana vou cantar e encantar para a Praça D. João I. Ah, e o meu nome artístico vai ser "Dulcineia". E tudo porquê? Porque a Arte está em todo lado e formas e conceitos e maneiras e expressões e personificações e... olha, é bonito de saber e de se ver!

P.Saywer*

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Nonsense"

"Tu é que te picas com sonasol liquido"... mas o que é certo é q hoje é um dia muito importante, comprei o ticket que me vai levar ao passeio maritimo de algés para me rejubilar. E mais não digo, até porque a realidade é so uma: Placebo, Lisboa, Oeiras Alive, 10 de Julho. Infelizes daqueles que não vão poder maravilhar-se (tentei dramatizar e criar um ambiente retro-vanguardista neo-zelandês, mas só me saem coisas "Alice in chains"!! O meu cérebro congelou e voltou a descongelar muito rápidamente, mas realmente era Alice in chains, a banda que me faltava dizer hoje de tarde enquanto vangluriava o meu vasto conhecimento e gosto pelo movimento Grunge. O meu preferido, sem dúvida. Um dia ainda hei de ir a Seattle. Bush, Pearl Jam, Silverchair, Temple of the Dog, Stone Temple Pilots, Nirvana, Puddle od Mudd, e tal e tal e tal..). "Inspira-te, pensa roxo." Tau! Bilhete para o Alive dia 10 de Julho: meu! Placebooooooooooooooooooooooooo! (ah, e ja me ia esquecendo de mencionar: ontem, na rua de sta. Catarina, uma gaivota deixou me um "presente" branco e mal cheiroso nas calças, no cabelo, na carteira e deixou o cabelo da andreeinha a cheirar a peixe. Nada de mais, portanto.. normalissimo! Quero mais dias como o de ontem, por favor). Não estou bêbeda, nem com sono, nem sobre o efeito de sonasol liquido, nem andei a cheirar nosmuscada nem bolinhas de naftalina. Estou "eu" numa versão muito "nonsense", mas sempre feliz por estar contente no expoente máximo da parvoice. Obrigado aos mais atentos.



P.Sawyer*

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Bed Time Stories"

Tenho uma paixão muito grande: All-Stars! Conheço muitas pessoas que partilham do mesmo gosto e da mesma loucura pelas sapatilhas como eu. Em tempos, tinha eu 12 anos, tinha de ter um par de cada côr para combinar com tudo aquilo que vestia. Se soubesse o que sei hoje, tinha guardado essas reliquias numa espécie de santuário para depois (nesta altura..) pode-las idolatrar (até porque calçá-las muito provavelmente seria impossivél... talvez à marta o 33 ainda lhe servi-se muito bem, quem sabe até ficava com uma pequenina folga! Desculpa estar a partilhar, mas sabes muito bem o quanto ridículo é o número que calças para uma pessoa que tem 26 anos... mas continuo a adorar os teus dedos do tamanho de dedos de anões que tantos pesadelos já me causaram!!). É impressionante que já me passaram mil uma coisas pela cabeça que, lógicamente, teriam de ser partilhadas com all-stars à mistura senão não tinha a mesma piada. Quanto mais velhas, rasgadas, toras, esburacadas, rossadas e coçadas mlelhor. Quanto mais marcas do tempo tiverem, melhor. Quanto mais chuva entrar pelas all-stars, melhor (sim, porque pessoa apanhada, que é pessoa "apanhada", até no pior dia de inverno sai de all-stars nos pés!). E qual é o meu espanto quando surge uma ideia diante dos meus olhos que nunca me tinha passado pela cabeça: viver dentro de uma all-star! Assim uma all-star gigante, gigantona mesmo, que fosse uma casa. Em vez de se morar numa casa completamente convencional, mandar construir uma casa em formato de all-star. Nem consigo descrever o quanto me maravilhei com tamanha irrealidade. E para perceberem que não estou completamente consumida pela estupidez, por favor, vejam os primeiros minutos do filme "Bed Time Stories". Ontem em 10 segundos de filme, o conceito das all-star foi reenventado na minha cabeça, e se já tinha tanta importância e gerava tanta dependência em mim, agora elevou-se ainda mais. Vamos ser progressistas e exigir uma cidade em que se possa construir casas com o formato de uma all-star!! E a cidade poderia chamar-se Converse, seria perfeito! Vamos, vamos, vamos.. posso escolher "as paredes" exteriores com a minha cor preferida de sempre, sempre fiel: all-stars vermelhas, allways!

(estou de verar incomodada, nunca antes escrevi "all-stars" tantas vezes seguidas... adorei! Fascinam-me as coisas simples.)

P.Sawyer*